Projeto IPO

PROJECTO IPO

Resumo histórico das visitas ao IPO

 Em 2002 foram feitos alguns contactos junto do Director do Serviço Dr. Sodré Borges, com vista ao lançamento de um projecto de apoio às crianças hospitalizadas, no sentido de prestar apoio técnico-pedagógico na utilização das TIC. A ideia de base seria a de proporcionar o acesso a tecnologias telemáticas para comunicação com os pares, com a família e com a Escola, minimizando assim o sofrimento emocional das crianças. A proposta veio no seguimento de um convite feito pela associação Acreditar, na pessoa da Dra. Teresa … e enquadrava-se no âmbito das suas actividades de apoio a crianças com cancro.

Teria já havido um projecto com caracteristicas semelhantes…

A Unidade de Pediatria contava nessa altura com uma educadora destacada pelo Ministério da Segurança Social (Filomena…) que exercia as funções de coordenadora das actividades pedagógicas, uma outra educadora destacada para os apoios educativos (Anabela Rolla) uma professora dos apoios educativos para a área do 1º ciclo (Filomena…) e duas professoras do 2º ciclo destacadas pela DREN ao abrigo de um programa especial proposto pelo director clínico.

Equipamentos

Na primeira visita verificou-se que o único acesso à  Internet existente era o da RCTS, nas mesmas condições em que as escolas básicas estavam, ou seja com equipamentos cedidos pela medida 9 no Programa Operacional Sociedade da Informação.

O Centro possuía também dois PCs e algum software educativo a funcionar na Sala de Apoio permanente. Apesar de o acesso à Internet estar operacional, as actividades eram muito reduzidas, em parte porque o equipamento estava muityas vezes inoperacional e em parte também pela falta de literacia por parte dos profissionais. Notava-se que de vez em quando algum aluno (utente) teria tentado enviar um e-mail, mas o tipo de configuração não permitia que todos os usassem. Nao havia vestígios de actividades de comunicação através do computador e as actividades resumiam-se a alguns textos feitos no Word, actividades de trabalho com software educativo que estava instalado no disco duro dos dois PCs existentes.

Um dos PCs estava avariado e foram feitos contactos no sentido de o recuperar , substituindo o disco fixo. A manutenção estava entregue a um técnico de uma empresa de informática que vinha de vez em quando e não havia grande participação do dep de informática do IPO. Notou-se alguma resistência por parte do técnico (Sr…) no que diz respeito a ser alguém de fora a arranjar os equipamentos

Foi avançada a proposta de dar formação aos técnicos numa reunião com a direcção em que estavam presentes todos os professores. Desde logo surgiram resistÊncias pelo facto de essa formação vir a ser dada fora do horario normal de trabalho dos técnicos, apesar de todos terem manifestado “vontade de aprender” para poder acompanhar as actividades com os utentes.  Uma vez que os PCs continuavam avariados e era notória a falta de condições para a exequibilidade do projecto da maneira cooi teria sido proposto, decidi abandonar…

Posteriormente foi feito um contacto para elabora um caderno de encargos para aquisição de novos equipamentos ao abrigo de um programa de mecenato da SONAE. O serviço viria realmente a ser reequipado com o apoio da SONAE com unidades montadas em dispositivos amovíveis que são transportadas a pedido dos utentes. Estas unidades possuem uma consola, um PC e estao preparadas para o acesso a internet por rede.

Pretendia-se com esta iniciativa

  1. Minimizar os efeitos de isolamento que estão relacionados com internamentos longos
  2. Criar um espaço de ligação à escola e aos pares através da telemática

Acima de tudo estamos preocupados é com o facto de haver crianças que, por motivo de tratamentos específicos têm de permanecer em total isolamento em recintos onde não é permitida a entrada de outro pessoal que não seja o pessoal do IPO. Essas crianças ficam por vezes durante dois meses sem qualquer tipo de contacto com o exterior, situação que, em nosso entender é perfeitamente injustificável, uma vez que  a criança pode perfeitamente utilizar uma webcam ou ferramentas de chat para comunicar com a família o mesmo com os colegas de escola.

Hospital de S, João

A enfermaria da pediatria possui apenas dois computadores que estão fechados à chave porque são frequente,mente roubados. Também aqui há muito para fazer, em especial no que diz respeito à formação dos técnicos que lidam comas crianças diariamente. Aliás estamos em crer que o ponto fraco de toso este processo é precisamente o factor humano, uma vez que as educadoras, professoras ou mesmo pessoal auxiliar , não possuem competências de base que demonstrem qualqrer tipo de motivação para a utilização dos equipamentos.

Esta postura traduz-se na utilização escassa dos equipamentos, situação que se generaliza e faz com que mesmo as crianças percam o interesse em dinamizar actividades com recurso a tecnologias.. Assim ,se por um lado o próprio uso das tecnologias providencia espaços de entretenimento e aprendizagem, por outro lado , e em nossa oinião o mais importante, essas tecnoogias podiam perfeitamente fazer com que as crianças mativessem os seus alços afectivos co os seus amigos e com a a famílai, usando para isso ferrametas de comunicação baseadas na telemática.

 2ª Fase

Em Janeiro de 2005 iniciou-se uma segunda fase, com os mesmo objectivos mas

 26.01.05

1ª Visita ao IPO – Acompanhado da Tecas – Conversa com educadora Anabela – Contacto com a Professora Filomena, cumprimentei a Dra. Lucília muito brevemente.

Foi feita uma breve apresentação do Projecto. Deixei as folhas com o esquema. Boa receptividade, mas faltava a Dra. Cristina, a professora dos apoios educativos destavada para o 2º e 3º ciclo … ficou marcada nova reunião

28.01.05

Fui sozinho – Fui apresentado ao André (doutorando da área de antropologia) que esta a desenvolver um projecto – Reunião com André, Filomena (educadora), Filomena (Professora) Cristina – Foram apresentados os casos e discutida a possibilidade de acompanhamento

Caso modelo: FRANCISCO / João Francisco Resende / EB2/3 Soares dos Reis . Mãe é doméstica e pai funcionário dos correios

Mora na R. Conceição Fernandes e entrou este ano para o 5º ano

A Cristina tem os contactos todos (Clementina)

 

 

JOSE LUIS – José Luís Gonçalves de Feitas (15 anos) – 10ºano de escolaridade – EN2/3 de Caldas de Vizela – Está em ambulatório?

CELSO – Celso Miguel Gonçalves Correia – EB 2/3 do Prado (Braga) – Tem um portatil com ligação em GPS – 8º Ano de Escolaridae. Está sempre a fazer as fichas que os professores lhe mandam em papel.  Quer aderir à Escola Virtual

VERA – Vera Lúcia Neto Nóbrega – EB 2/3 Miguel Torga – 9º ano

MADALENA – Madalena Vaz Ferreira Leal – Escola do Piaget de Vila Real -7 anos. Frequenta o 2º ano de escolaridade. Professor Fernando Cardoso

 

Visita à Enfermaria

Vi o Celso que se mostrou um pouco céptico no início, especialmente quando se falou da webcam. Não está interessado em visionar, mas tem interesse em aprender novos sites com matérias curriculares, ate porque tem muita apetência para as actividades académicas. Vi tb o José Luís, um moço um pouco tímido que mostrou muito interesse em aprender informática até porque já tem a nova disciplina de TIC e vai ter de afazer. Ficou com expectativas. A Vera e a Madalena não estavam na enfermaria, mas visitei também o Tiago, um miúdo do 1º ciclo (não tenho dados) com uma historia muito complicada (mesmo a nível familiar) e que teve rejeição de medula.

REDE

Falei com o Eng. Mário Seixas  acerca da conectividade de rede. A rede está liga ao IN de qualquer coisa e é preciso agora pedir um acesso ADSL. Mostrou grande receptividade em fazer uma ligação VSN e ter a rede a funcionar completamente à parte. Não ficou marcada nenhuma reunião, mas ficou combinado que eu voltaria logo que tivesse mais novidade.

16.02.2005

Contactei Eng Bruno Amaro (PT). Não sabe onde é que a PT pode entrar Deu a entender que a ESE não merece o apoio porque deixou de ser cliente. Necessita de contrapartidas

Apoia em regime de mecenato mas que r saber como.

18.02.2005

Visita ao IPO – Falei com a  Cristina e a Filomena Maia- Não foram feitos contactos com utentes. Falei com a Dra Lucília que ficou um pouco assustada por nao seter dado conhecimento à Administração. Fiquei de fazer um ofício.

EB 2/3 Soares dos Reis

Clementina – Explicou as dificuldades de apoio ao João Francisco por não haver possibilidade de serem vários professores a dar apoio. A videoconferencia está posta de lado.

Berta – Acedeu em que fosse uma professora com horário incompleto a dar apoio. Concordou com uma solução baseada na tecnologia. Indicou os responsáveis pelos serviços

Vera (Res. Internet) – Não percebeu bem o que se ia passar, mas disse que o Pedro podia bem tomar conta disso. Propôs fazer um conselho de turma extraordinário para levar os profs a fazer conteúdo.

Pedro (Informática) – Quer ter experiência em plataformas. Foi convidada para monitor do projecto. Vai apoiar a iniciativa

22.02.2005

Contacto Cristina por telefone IPO; Deu-me o contacto dos pais do João Francisco. Pôs o caso do Pedro (curso profissional de informática). Ficou de falar à mãe do João Francisco a ver se eu a podia contactar. Pelo caminho ficou um rol de contactos feitos com a mãe do João Francisco e tb com o pai que se mostrara pessoas muito simpáticas. O JF  estava em casa há quase dois anos, impossibilitado de frequentar a Escola por motivos de debilidade do seu sistema imunológico. Sempre teve vontade de aprender e de participar nas actividades da Escola, até porque era uma escola nova, um 5º ano com uma turma nova em regime de pluridocência.

Manifestou sempre curiosidade em conhecer os colegas de turma, muitos deles vindos também da antiga sala do 4º ano, na eb1 de Laborim de Cima em Vila nova de Gaia. A mãe pediu à Eb23 de Soares dos Reis que o JF fosse apoiado pelos seus professores, mas obviamente a solução era inadequada até porque exigia a presença de muitas pessoas no quarto (em casa) o que comprometia possivelmente a sua segurança em termos de saúde. Aliás o próprio médico teria dito que “não queria” muita gente em casa.

A Escola referiu também que a solução de colocar vários professores em apoio ao JF não era possível, por falta de verbas e de autorização da própria DREN. A mãe colocou também a hipótese de instalar um sistema de videoconferência, mas a sugestão não acolheu qualquer tipo de receptividade, pelos custos que isso iria implicar  e ate porque a DREN teria dito que tal não era possível.A equipa de Ensino Especial sempre se sentiu impotente para resolver a situação…

Posteriormente a própria escola tentou em conjunto com a ECAE que uma professora colocada na EB23 em regime parcial, com apenas 10 horas no horário, pudesse fazer o acompanhamento noutras áreas que não a de Física (as suas áreas de docência) e foi feito o pedido à DREN. Pelo menos foi a informação dada pela coordenadora da equipa e pela Directora da Escola.: que o pedido teria sido feito formalmente e que mais não se poderia fazer.Ate hoje nunca chegou qq tipo d resposta a esse pedido.

O Programa Internet na Escola da ESE do Porto resolveu então contemplar JF como sendo ele próprio uma escola e contratou essa mesma professora (Nilza Ribeiro) para se deslocar a casa do JF. A visita tem como objectivo o treino em competências básicas em TIC mas foi feita uma adaptação do plano de acção por forma a que a Prof Nilza pudesse tb prestar algum apoio pedagógico no acompanhamento das diversas disciplinas (ou pelo menos as que não tivessem carácter muito prático) que era suposto o JF estar a frequentar.

No âmbito do Programa PORTIC o objectivo era também que as tecnologias pudessem servir  de suporte a actividades de comunicação com os colegas de turma para que o JF se sentisse mais integrado e simultaneamente mais reconfortado emocionalmente. Foi então instalada uma plataforma de conteúdos no servidor da ESE para que os professores pudessem lá colocar conteúdos, que ficariam acessíveis a toda a turma e obviamente ao JF que, a partir de casa podia consultar fichas de trabalho, testes, textos dados pelos professores, conversar em linha com os colegas ou enviar mensagens de correio electrónico.

Era preciso para isso que os professores se dispusessem a colocar conteúdos na plataforma, o que se tornou numa tarefa ciclópica. O prof Rui Teles em conjunto com a professora Nilza reuniu com o CD no dia _____ com o objectivo de apresentar a plataforma e tentar que os próprios órgãos da escola se sentissem compelidos a usar essa ferramenta quer no trabalho com o JF quer mesmo como sistema de trabalho com outras turmas . Ate porque essa área era do interesse do Prof Pedro … docente das TIC e que tinha como interesses pessoais o desenvolvimento de plataformas online. A reunião não pareceu muito produtiva. Ficou sempre a sensação de que os professores têm muito que fazer, o que se veio a confirmar pelo facto de nunca ter aparecido qq tipo de conteúdo colocado directamente por um docente da turma do JF.

Ficava-nos então a possibilidade de a plataforma servir de canal de comunicação entre os alunos do 5A, que incluísse o JF e abrisse a possibilidade de este se sentir mais integrado.

Na reunião de pais do 2 período a professora Nilza faz uma exposição aos pais que estavam presentes no sentido de estes sensibilizarem os seus educandos para a necessidade de serem solidários com o JF e tentarem um contacto pelo PC através da plataforma existente. De facto posteriormente vieram a aparecer algumas inscrições na plataforma e pedidos de contacto… mas entretanto o JF teve de ser novamente hospitalizado.

Nos princípios de Maio o Jf teve uma recaída.

Verificou-se então que o facto de usar a plataforma como canal de chat (comunicação síncrona) não teria sido a melhor solução uma vez que complicava um pouco o sistema ao exigir  algum conhecimento do modo como a  plataforma estava a funcionar.  Melhor teria sido mesmo usar o Messenger, sistema que é muito mais do agrado dos miúdos e adolescentes  e que é amplamente usado por todos os que têm acesso às tecnologias.É a fase em que no encontramos afinal.

 16.05.2005

 

 

Eng. Luís Moreira / Eng. Mario Seixas

PCs da SAP: falta a password /  PC 1: IP 10.20.110.134/ PC 2: IP 10.20.110.142

Dia 16 – visita ao IPO já com a “autorização”. Falei com a educadora Filomena , tb encontrei a Dra Lucília, e verifiquei os equipamentos.

Falei pelo telefone com o Eng Mario Seixas e , a pedido tb escrevi um mail com o que era preciso fazer nos PCs

Pedi para fazer um levantamento das crianças que poderiam  se apoiadas.

Falámos com a Clara de 12 anos que manifestou interesse em ser apoiada pela Nilza.

Falta falar com a Nilza

Dia 16 – visita ao IPO já com a “autorização”. Falei com  a educadora Filomena , tb encontrei a Dra Lucilia, e verifiquei os equipamentos.

Falei pelo telefone com o Eng Mario Seixas e , a pedido tb escrevi um mail com o que era preciso fazer nos PCs. Pedi para fazer um levantamento das crianças que poderiam  ser apoiadas. Falámos com a Clara de 12 anos que manifestou interesse em ser apoiada pela Nilza. Falta falar com a Nilza

 

14 de Junho

Telefonou a mãe do JF porque este lhe tinha pedido para me ligar.

15 de Junho

Falei com a Cristina pelo telemovel para saber se tinha ficado colocada no IPO. Ficou colocada no Agrupamento de Paranhos mas nao sabe se vai ser destacada para o IPO novamente ou se vai ser precisa para apoio à mental motora nas escolas do agrupamento.

Informações:

A Nilza apoia o Luís Paulo de 6 anos, a Clara Ribeiro de 11 anos e o João Francisco de 11 anos também. A Nilza tem ido ao IPO mas tenho informaçãop da mãe do João Francisco que não tem havido apoio.

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